Foi ensinado que ao darmos importância somente para dor física, dores emocionais são vistas como frescura, fraqueza, desnecessária, sem importância. Mas a dor emocional é mais complexa de se entender, pois cada ser humano é singular, exclusivo e individual e cada ser reage emocionalmente de uma forma única independente se as emoções forem positivas ou negativas.
Todos queremos, ser respeitados emocionalmente, acolhidos em nossas ações, aprovados nas escolhas e isso pode nos tornar frágeis. Embora evoluídos tecnicamente, ainda vemos preconceito, ignorância e inércia no crescimento individual.
O uso sistemático da tecnologia, acesso irrestrito à internet facilitam a manipulação, sempre crescente em padrões de beleza, comportamento, moda, música, religião, política e essa manipulação, veja só, está na casa, família, entre os amigos em grande parte não percebemos esta manipulação excessiva, nos isola da essência própria, dos propósitos fundamentais da alma nos induzindo ao isolamento e autodestruição.
A tecnologia da comunicação, o espelho mágico da telefone, televisão e notebooks, vai anulando, a comunicação face a face, e vamos deixando de lado sonhos, família, amigos e a real experiência do viver sentindo o calor, a energia, a vibração e emanações hormonais do outro, o que amortece gradativamente a sensibilidade, a empatia real, a emoção verdadeira e legítima.
Tal cenário abre campo para mentes manipuladoras que a qualquer custo convencem pessoas, causando consequências nocivas, alienantes, não medem esforços para materializar objetivos, mentem, ludibriam, enganam, distorcem valores, em tudo agem para alimentar o ego, sempre faminto de cargos, salários, bens, fama e fortuna ou relacionamento e vão vaidosamente por cima de tudo e de todos. Mentes manipuladoras geram relacionamentos tóxicos que geram sequelas, dores, baixa estima, alienações parentais prejudicando almas no resto de suas vidas.
Mentes manipuladoras têm necessidade de manipular e controlar pessoas e situações e algumas características que as evidenciam são:
Desviam a culpa de si mesmas e encontram justificativas para seus atos.
Mudam de assunto para não admitir que estão erradas.
Dizem meias verdades.
Induzem a culpa no outro.
Criticam sem ser notadas, desvalorizam e julgam.
Aproveitam-se da insegurança alheia.
Usam a linguagem corporal para transmitir emoções e fazer com que a vítima se sinta culpada.
Quando detectamos esse perfil de personalidade manipulador o melhor a fazer é manter distância, pois é impossível se relacionar com esse padrão de pessoa; sempre mentindo para terem vantagens e alcançar suas metas e objetivos e podem destruir sua imagem, reputação, família, círculos de amizade, trabalho entre outros.
Enfim, meditemos antes de aceitar de propostas e ideias, evitemos fofocas, observemos nossas escolhas, nossas conclusões, busquemos a verdade dos fatos, guardemos o sigilo de nossas intimidades e planos, respeitando nossos próprios limites.
Dores emocionais, angustia, sensação de inutilidade, insatisfação generalizada com a própria vida, ausência de motivação e criatividade devem ser avaliadas e acolhidas evitando-se maiores transtornos emocionais prejudiciais. Percebendo este cenário, se for o caso, procure a ajuda profissional para gerir e entender sentimentos e emoções. Quem se conhece, erra menos.
Giulianna Altimari é psicoterapeuta holística e taróloga.
Contato: [email protected] ou (65) 99641-0281.
